Nota à imprensa


Dilma deveria se desculpar com brasileiros por ter vetado isenção de impostos da cesta básica

Confira abaixo a nota divulgada nesta sexta-feira (8) pelo PSDB a respeito do anúncio da presidente Dilma de que os impostos federais da cesta básica serão zerados. Em setembro a petista barrou emenda do então líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), com a mesma finalidade. "Esperávamos que a presidente Dilma Rousseff tivesse a humildade de se desculpar com a população brasileira", diz trecho do texto assinado pelo presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE). Veja a íntegra abaixo e a charge publicada pelo PSDB na ocasião do veto presidencial:

"Esperávamos que a presidente Dilma Rousseff tivesse a humildade de se desculpar com a população brasileira por ter vetado, em setembro passado, a iniciativa do PSDB, aprovada pelo Congresso, que isentava de impostos a cesta básica.

Se não tivesse vetado a emenda aprovada, o benefício de produtos mais baratos já teria chegado à mesa dos brasileiros meses atrás.

Mais uma vez, falou a candidata e não a presidente da República, que perdeu a oportunidade de explicar ao país as razões do recrudescimento da inflação que temos vivido.

No mesmo dia em que a presidente vai à televisão em cadeia nacional, o IPCA de fevereiro anunciado mostra que a equação, indisciplina fiscal mais frouxidão monetária, está nos levando ao descontrole inflacionário, apesar das manipulações de preços que o governo vem fazendo no setor de energia e de petróleo.

O Brasil está caminhando numa velocidade enorme para ultrapassar, já em março, o teto da meta anual de inflação de 6,5%.

Faltou a presidente reconhecer que, nos últimos 12 meses, itens como alimentação e bebidas, que pesam mais de 25% do orçamento da população mais pobre, já tiveram aumento de preços de 12,48% e os gastos com despesas pessoais de 10,74%.

Quem paga a conta são exatamente os mais pobres.

A maior conquista da sociedade brasileira nas últimas décadas, que foi exatamente a estabilidade monetária, está claramente colocada em risco pela má condução da política econômica do governo.

Não reconhecer a herança bendita do PSDB é uma opção da presidente, mas colocá-la em risco é uma perversidade para com os brasileiros mais pobres.

Brasília, 08 de março de 2013

Deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB"
 

(Da redação com Agência PSDB/ Charge: Fernando Cabral – PSDB)

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