Ensino precário


População é prejudicada pelo descaso do Planalto com educação, diz Rogério Marinho

A falta de uma política de formação dos professores contribuiu para a estagnação da qualidade do ensino brasileiro, como detectou relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2009. Essa é a avalição do deputado Rogério Marinho (RN). Num ranking com 65 países que avaliaram estudantes de 15 anos, o Brasil aparece na posição de 53ª em ciências e leitura. O quadro piora quando a disciplina é matemática: 57º lugar.

“Infelizmente essa é uma prática das escolas públicas do país. Como consequência, observamos índices ruins de qualidade da educação, evasão, abandono, repetência, distorção e problema no fluxo escolar. Enfim. Uma situação que não interessa ao país”, apontou.

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Apesar de os desafios serem enormes, segundo o tucano, o país passa por um momento de inércia e não adota nenhuma solução para resolver o problema do ensino. Para ele, identificar que o cenário em relação à educação está precário é insuficiente para mudança de rumo.

Marinho considera a área uma responsabilidade de todo brasileiro. Mas o governo federal, por intermédio do Ministério da Educação, precisa planejar, coordenar e orientar as metas de ensino, além de destinar os recursos de forma correta. Na audiência pública, educadores e pesquisadores criticaram o resultado do Brasil no PISA.

Para o tucano, praticamente não houve avanço nos últimos anos. Técnicos do governo admitiram que a melhora na qualidade do ensino é muito pequena entre os 65 países submetidos ao programa internacional, responsável pelos indicadores do aprendizado. A apresentação do relatório do PNE será feita no próximo dia 22 pelo relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Depois, será aberto prazo para que os deputados que integram a comissão especial sugerirem emendas.

(Reportagem: Artur Filho / Foto: Paula Sholl / Áudio: Elyvio Blower)

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9 novembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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