Mentira como método, por Rogério Marinho


Petistas e afins utilizam a mentira e o engodo como métodos de persuasão política. Para eles, fins justificam meios. O objetivo é voltar ao poder custe o que custar. Realmente, jamais pensam no país e nos brasileiros. O motor de suas ações, limítrofes com a marginalidade, é a sede insaciável por domínio. Eles usam a democracia para solapá-la. Caso haja dúvidas, basta visitar a página na internet dos petistas para ver a adoração que dedicam ao ditador assassino Nicolás Maduro, déspota venezuelano que age com o apoio do famigerado Foro de São Paulo criado por Lula e Fidel Castro.

Um exemplo perfeito do estilo de atuação dos vermelhos é a quantidade de mentiras que lançaram contra a modernização das leis do trabalho. A superação do anacronismo legal da CLT, a oxigenação liberal das relações de trabalho, o fortalecimento do empregado e a amenização da tutela estatal são medidas insuportáveis para os que querem o Estado paquidérmico, inchado e aparelhado atrapalhando a economia. A modernização das leis trabalhistas foi um duro golpe na narrativa dissimulada dos adoradores do antanho e, ao mesmo tempo, ativo socialismo tupiniquim.

Modernizamos mais de 100 artigos das leis do trabalho para simplificar, tornar regras claras e objetivas, reduzir espaço para interpretações soltas e díspares, atender melhor os interesses de trabalhadores e empregadores e fortalecer as negociações coletivas. A artificialidade da luta de classes foi abandonada em favor da autonomia, da liberdade e da complementariedade natural das relações de trabalho.

Vejamos algumas mentiras propagadas pelos partidos esquerdistas sobre a reforma trabalhista. Dizem que a modernização retirou direitos do trabalhador. Não faz sentido. A reforma é lei ordinária, portanto, não tem poder de alterar a Constituição Federal. Os direitos do trabalhador estão absolutamente preservados no Artigo 7º da Carta Magna. Estão garantidos aposentadoria, seguro desemprego, hora extra, licença maternidade e de paternidade, adicional noturno, aviso prévio, salário mínimo, FGTS, férias e 13º salário. Quem diz o contrário falta com a verdade para manipular a opinião pública.

No nosso país, 90 milhões de pessoas em idade apta ao trabalho não são protegidas pela CLT, estão marginalizadas: atuam de forma precária, ou seja, desempregados ou no mercado de trabalho informal ocupando subempregos. O espírito da nova lei é o de ajudar a gerar vagas de trabalho, garantir formalização e direitos trabalhistas a esses 90 milhões de cidadãos. Contra o mantra “retirada de direitos”, repetido obsessivamente, existe a realidade de que a reforma facilita ao trabalhador o acesso à formalização e, portanto, aos direitos trabalhistas constitucionais.

Esquerdistas tentam turvar o debate público espalhando abundantes inverdades sobre a reforma trabalhista. Mais um mantra é cantado: precarização. A nova lei regulamenta o trabalho intermitente. A partir de agora as relações do trabalho intermitente serão formais, garantidos os direitos como FGTS, férias e 13º salário. Só no setor de bares e restaurantes serão gerados três milhões de empregos formais com a regulamentação do trabalho intermitente.

O espaço do artigo é muito insuficiente para mostrarmos todas as mentiras espalhadas com o objetivo de promover confusões, interpretações dúbias e engano. Chega a ser assustadora tamanha desonestidade intelectual. Contra isso, só a verdade, pura e simples, é arma eficiente de combate ao ardil promovido pela esquerda e sua típica má-fé.

Convidamos todos à leitura dos artigos da modernização das leis trabalhistas e desafiamos os mentirosos a apontar na letra da lei os direitos suprimidos dos trabalhadores. Mentiras não podem e não vão prevalecer. A modernização das leis trabalhistas irá ajudar o país a retomar o crescimento econômico e a geração de empregos em bases mais sólidas e livres.

(*) Rogério Marinho é deputado federal pelo PSDB

Compartilhe:
7 agosto, 2017 Artigosblog Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *