Saúde


Após PT, programa Mais Médicos prioriza brasileiros e amplia profissionais

20534278172_f82baeb228_kQuatro anos após ser lançado, o programa Mais Médicos já atinge a marca de 6 mil profissionais brasileiros, representando um terço do total. O número faz parte de um esforço do Ministério da Saúde para aumentar a participação nacional dentro do programa, que seguiu novos rumos após a saída do PT do governo federal. A mudança foi bem vista pelas entidades médicas e vem se tornando uma das prioridades do ministro da pasta, Ricardo Barros. O deputado Eduardo Barbosa (MG) destaca a valorização do profissional brasileiro nesse processo.

“O programa é necessário porque nós temos um vazio de assistentes profissionais, e atrair o profissional brasileiro para ocupar esses espaços é fundamental porque significa a continuidade permanente dessa assistência, independentemente de parcerias temporárias. Vejo com bons olhos e temos que continuar provocando essa substituição”, afirmou.

O peso de cubanos no programa, que era de 79% em 2014, agora está em um total de 57%. O Mais Médicos também deu um salto no alcance territorial no último ano, passando de 3.785 municípios atendidos para os atuais 4.058, além de 23 Dseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). Eduardo Barbosa apoia a entrada de mais brasileiros no programa e elogia o trabalho dos médicos estrangeiros no Brasil.

“Na prática, eu não vi tantos problemas que surgiram com a participação dos médicos cubanos. Foram muito bem recebidos e a avaliação de uma forma geral é muito positiva. Acho que surpreenderam positivamente, e ocuparam um espaço nesses vazios”, opinou. O governo também mudou algumas regras nos editais para facilitar a entrada dos brasileiros. Agora, os candidatos informam quatro localidades onde querem trabalhar. Antes, apenas uma região era aceita. Se não for alocado na primeira opção, o interessado escolhe uma das secundárias.

(Da Agência PSDB/foto: Alexssandro Loyola)

 

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10 julho, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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