Demandas da família


À frente da Comissão da Mulher, Shéridan quer ampliar espaço feminino na sociedade33479555251_860cc3b5e6_z

A deputada Shéridan (RR) assumiu nesta quinta-feira (23) a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara (CMulher). A jovem parlamentar integra a comissão desde a sua criação, em 2016, e tem atuação destacada na luta pelos direitos da mulher. As prioridades da tucana à frente do colegiado serão as demandas do público feminino nas reformas política e previdenciária.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), participou da reunião e parabenizou a deputada pela conquista. O tucano destacou que, das três comissões lideradas pelo PSDB, duas são presididas por mulheres. Além de Shéridan, a deputada Bruna Furlan (SP) assumiu hoje a presidência da Comissão de Relações Exteriores.

“Quero saudar a deputada Shéridan e dizer que fico muito honrado. A bancada do PSDB acertou na indicação”, afirmou. Segundo Tripoli, a CMulher é uma das mais importantes do Congresso Nacional por ser um espelho do avanço do espaço que é de direito da mulher.

O líder destacou ainda uma frase de Shéridan que chama a atenção: “Lugar de mulher é onde ela quiser”, costuma defender a deputada. Segundo a nova presidente, a pauta da mulher enfrenta inúmeros desafios vivenciados no dia a dia.

O Brasil ainda vive um momento de muita desigualdade, sobretudo social, em relação ao espaço da mulher, acredita a tucana. A questão afeta inclusive o Congresso, cuja bancada feminina não chega a 10% das cadeiras. “Me sinto muito orgulhosa em saber que, das três comissões lideradas pelo PSDB, duas são presididas por mulheres. Infelizmente, ainda é um grande desafio da sociedade eleger mais mulheres para estarem aqui”, completou.

A parlamentar adianta que já existem demandas da comissão relacionadas às reformas política e previdenciária. Inicialmente, o colegiado deve discutir essas pautas, que já se encontram em tramitação na Casa. “A causa da mulher não se restringe ao sexo feminino, é uma causa da família 33568118316_288108debc_zbrasileira”, explicou Shéridan.

INÍCIO PRODUTIVO
Com 22 membros titulares e 22 membros suplentes na sua composição, a CMulher realizou no seu primeiro ano uma série de atividades. Foram apreciadas 33 proposições (entre principais e apensadas) e 34 requerimentos e realizadas 33 reuniões e outros eventos, como audiências públicas, seminário, mesa redonda, exposição de arte e a entrega do diploma Carlota Pereira de Queirós.

A Cartilha da Primeira Infância foi a primeira publicação da Comissão. A cartilha pretende não somente disseminar o conceito da primeira infância, como também inclui a legislação relacionada ao tema. Em 2016 também foi apresentado o primeiro projeto de lei de autoria da CMulher, o PL nº 6.405/2016, que “Inscreve os nomes de D. Maria Leopoldina e D. Isabel Christina Leopoldina Augusta no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria”.

(Foto: Alexssandro Loyola)

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23 março, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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