Renascer, por Luiz Carlos Hauly


O 12 de maio de 2016 não marcou apenas o fim de um governo desastrado e desastroso: marcou o fim de um ciclo pernicioso e o renascer do Brasil.

Nessa data, Lula, Dilma e o PT foram enxotados para o purgatório do Palácio da Alvorada, onde, ao contrário do que prevê a crença católica, não purgarão os pecados cometidos – e foram muitos –, mas tentarão impor a farsa de que não cometeram pecado algum. No “bunker da resistência”, como denominam a sede do poder paralelo que pretendem exercer, Lula, Dilma e o PT tentarão, custe o que custar, retomar o mando da nação, que lhes foi retirado para impedir que continuassem mantendo o Brasil no inferno em que o meteram por cegueira ideológica, sectarismo e sede desenfreada de poder.

E é desse inferno que, a partir dessa data, Michel Temer terá de tirar o país. Sua missão é hercúlea, imporá sacrifícios a todos, mas sem isso continuaremos a chorar e a ranger os dentes por longo tempo. Teremos nessa trajetória, no entanto, o consolo da distância dos petistas, que nos 13 anos, quatro meses e 12 dias em que estiveram no poder nos cutucaram sem dó nem piedade com o tridente da arrogância, da mentira e da ameaça. Eles continuarão entre nós, mas sem a capacidade de nos ferir como antes.

Que essa trajetória seja a mais curta possível e, ao que tudo indica, será. Essa esperança se apoia na integridade e habilidade política do novo presidente e na capacidade de alguns integrantes de sua equipe. E o presidente e sua equipe terão a boa vontade do Congresso, que acaba de se manifestar, com o voto decisivo dos senadores pelo julgamento de Dilma, contra a gangrena do estado brasileiro causada pelo PT.

Os brasileiros saberão entender, como souberam, mesmo que tardiamente, compreender que eram vítimas de uma fraude colossal travestida de “governo popular”. Milhões foram às ruas pedir o impeachment de Dilma, refletindo, assim, o desejo de pelo menos 70% dos brasileiros que não suportavam mais o jugo ruinoso do PT.

Acabou para o PT. Por mais que venham a espernear e a sabotar o governo Temer – e é isso que ameaçam fazer e vão fazer -, o PT acabou. Dilma acabou. Lula acabou: o desalento estampado em seu rosto na cerimônia de despedida de Dilma testemunha que até ele admitiu, finalmente, que o mito que personificava derreteu ao encontro da verdade. E a verdade é que ele enganou a milhões de pessoas, deu migalhas aos pobres e arcas de ouro às elites, beneficiando-se pessoalmente desse conluio criminoso.

O Brasil soube vencer o PT, o mais cruel, ladino e manhoso de seus adversários, pois se fez de cordeiro e se comportou como lobo.

O Brasil saberá, portanto, se impor aos desafios que o aguardam desde 12 de maio. Renascemos. A luz venceu a treva.

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16 maio, 2016 Artigosblog Sem commentários »

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