Incapacidade de governar


Tucanos rebatem críticas de líder petista, para quem crise é “bullying” da oposição

Bruno - Nilson - CaioTucanos rechaçaram nesta quinta-feira (20) a tentativa do vice-líder do governo, Paulo Teixeira (PT-SP) de defender o indefensável: a gestão petista. Teixeira afirmou que a presidente Dilma tem sofrido “ataques” e que a economia brasileira está “sadia”. O petista discursou após leitura, pelo líder da Oposição, Bruno Araújo (PE), de nota assinada por lideranças do PSDB.

O texto ressalta a preocupação dos tucanos com as graves crises econômica, política e ética em que o governo do PT colocou o país. “A notória incapacidade do PT em contornar a recessão econômica, a mais grave na história republicana, impossibilita o governo da presidente Dilma de buscar alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento”, diz trecho.

O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), rebateu as críticas do petista ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Quem fala do Fernando Henrique Cardoso é somente o PT, mais ninguém! Enquanto isso, quem fala do PT é a Polícia Federal, é o Poder Judiciário, é o Ministério Público, mas, acima de todos esses, é a população brasileira que tem enchido as ruas do Brasil para mostrar que o governo se corrompeu”, afirmou.

O deputado do PT negou a renúncia de Dilma e disse que ela “vai governar tão bem quanto nesses últimos anos”. A crise, nas palavras dele, é criação da oposição. “Essa crise tem nome, que é Dilma; e tem sobrenome, que é PT. Basta ter humildade e dizer: vamos recompor este Brasil. Vamos fazer um marco temporal, vamos fazer um corte. E o corte é a saída da Presidente Dilma daquele Palácio”, acrescentou Nilson Leitão.

Teixeira acusou a oposição de aparelhar partidariamente os movimentos de rua no último domingo. O deputado Caio Narcio (MG) rebateu a crítica e comparou os protestos de domingo, que reuniram milhares de brasileiros indignados, com as manifestações a favor de Dilma orquestradas por entidades ligadas ao PT nesta quinta-feira (20).

“Quem está nas ruas carrega bandeira vermelha porque está defendendo um partido em vez do Brasil. Não são manifestos espontâneos; são manifestos de desespero, e os artífices do Partido dos Trabalhadores dizem que são de movimentos sociais”, lamentou Caio. A adesão ao movimento de hoje segue fraquíssima: 10 mil pessoas em todo o país, na contagem da polícia, de acordo com o portal “G1”.

(Reportagem: Elisa Tecles )

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20 agosto, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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