Investigação


Para Delegado Waldir, possibilidade de exumação do corpo de Janene deve ser considerada

Uma suspeita de que o ex-deputado José Janene, falecido em setembro de 2010, possa estar vivo causou polêmica na CPI da Petrobras nesta quarta-feira (20). O presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse ter recebido a informação de que a viúva do político, apontado como peça chave no esquema do petrolão, não viu o corpo do marido no velório. O presidente sugeriu que seja feita a exumação do corpo, mas alguns parlamentares condenaram a atitude.

Para o deputado Delegado Waldir (GO), todo fato novo precisa ser considerado. O tucano defendeu que a exumação seja feita e afirmou que em uma investigação nenhuma hipótese pode ser descartada. Segundo ele, a simulação de morte para escapar da acusação de crimes cometidos é mais comum do que se imagina. 

O deputado disse que é possível fazer a exumação sem que a CPI perca seu foco. “São muitos parlamentares e dá para ter muitas linhas de investigação sem prejudicar as atividades normais da comissão, que podem continuar”, disse.

O tucano, que se dedica há mais de 15 anos ao trabalho investigativo, se colocou a disposição para ajudar caso haja o entendimento pela exumação. “Já fiz algumas exumações e estou a disposição para, junto com os outros parlamentares que quiserem, auxiliar e acompanhar nesse processo que é simples e não tem toda essa dificuldade que aqui foi colocada”, avisou.

Hugo Motta avisou que apresentará requerimento pedindo a exumação. A viúva Stael Janene poderá ser convocada a depor na comissão.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

 

 

 

 

 

 

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20 maio, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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