Estelionato educacional


Para Izalci, faltam planejamento e responsabilidade com programa de financiamento estudantil 

izalci[Em discurso nesta sexta-feira (27), o deputado Izalci (DF) chamou a atenção para o que considera “um dos maiores problemas” enfrentados pelo país atualmente: os que envolvem o Fies. Em seu pronunciamento, destacou que o fundo é de suma importância para que os estudantes da classe média e de baixa renda tenham acesso ao ensino superior.

Segundo o parlamentar, o que aconteceu com o Fies foi uma “total irresponsabilidade do governo, uma propaganda enganosa, um estelionato eleitoral”. Para ele, de forma irresponsável a gestão petista mostrou total falta de planejamento ao não cuidar de preservar as condições necessárias para a renovação dos contratos e para o planejamento das instituições”. 

Calote? – Após apontar alguns problemas vividos pelos estudantes, como a dificuldade para acessar o site do Fies, o tucano destacou os tormentos enfrentados pelas universidades. “Ainda este ainda praticamente nenhuma escola, nenhuma instituição, recebeu um centavo do Feis”, informou. “As empresas não funcionam como o governo, sem planejamento”, criticou.

De acordo com Izalci, o governo pagava antes as instituições todo mês, somando 12 parcelas ao ano, e agora quer pagar apenas 8. “Dar uma pedalada de quatro meses para pagar posteriormente, em outros anos, o que é inadmissível”, condenou.

O parlamentar evidenciou ainda que, com todo esse caos é o aluno o maior prejudicado, pois não consegue se inscrever e nem fazer a renovação do Fies. “Muitos estão desistindo. Outros, tendo o seu crédito inferior àquilo que já estava previsto no ano anterior, sem saber a quem recorrer, porque infelizmente a resposta que é dada é que está tudo ok”, relatou.

 “A presidenta Dilma usou o Fies, o Pronatec e o Prouni na sua campanha eleitoral e agora não consegue cumprir aquilo que prometeu”, lamentou.

Limitação polêmica – O congressista criticou uma outra alteração no financiamento, que só permitira que o aluno renove seu contrato se a instituição de ensino não aumentar a mensalidade no valor acima de 6,4%. “Como é que este governo quer limitar o reajuste a 6,4% se ele mesmo aumentou agora a energia que pode chegar a 40%; se ele mesmo aumentou os combustíveis em mais de 30%?” repreendeu. “É muita cara de pau”, destacou. Além disso, reprovou a outras alterações nas regras que visam restringir os cursos que podem ser financiados. 

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Foto: Alexssandro Loyola)

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27 março, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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