País parado


Rodrigo de Castro atribui caos nas estradas à incompetência de Dilma

O deputado Rodrigo de Castro (MG) saiu em defesa dos caminhoneiros durante discurso proferido no plenário da Câmara, nesta quarta-feira (25). O bloqueio de estradas por parte dos motoristas já prejudica diversos setores da economia. O parlamentar do PSDB alerta, porém, que a situação foi provocada pela incompetência da presidente Dilma, que não soube dialogar com a categoria, vítima de reajustes e de condições adversas ao exercício de suas funções.

Em seu pronunciamento, Castro destacou que o país vive um momento de caos nas rodovias federais que estão interditadas, causando reflexos na produtividade, na mobilidade e no abastecimento. “Isso é fruto da incompetência da presidente Dilma, que não soube negociar com o setor quando promoveu um aumento abusivo dos combustíveis”, criticou o tucano.

O deputado ressalta que os caminhoneiros já sofrem com estradas em péssimas condições de uso e a ausência de uma linha de financiamento para veículos. O parlamentar espera que a paralisação surta efeitos e defende uma agenda positiva para os caminhoneiros. Entre outros pontos, Castro afirma ser necessário garantir aos motoristas uma aposentadoria como forma de retribuição pelo sacrifício da atividade. “É impossível que o Brasil continue convivendo com esse caos”, alertou.

De acordo com balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal na manhã desta quarta-feira, 97 estradas estavam interditadas em dez estados. Além dos congestionamentos quilométricos, os demais reflexos do movimento já estão chegando ao consumidor. Os centros de abastecimento não estão recebendo alguns tipos de frutas, verduras e legumes e o preço de alguns itens já assusta nos mercados e feiras. O setor leiteiro e os frigoríficos também foram prejudicados.

Os caminhoneiros querem a aprovação da lei que assegura mais direitos aos empregados e garantias para autônomos. Querem também a redução do valor do pedágio, do preço do diesel e do frete. O governo já avisou que a redução do preço do óleo diesel não será discutida.

(Reportagem: Djan Moreno com informações do G1/ Foto: Alexssandro Loyola)

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25 fevereiro, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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