Preservar a vida


Em homenagem ao Dia do Médico, Izalci destaca importantes avanços da categoria

Laycer Tomaz Câmara dos DeputadosA Câmara dos Deputados homenageou os médicos em sessão solene, nesta sexta-feira, (17) pela passagem do Dia do Médico, celebrado dia 18 de outubro. O deputado Izalci (DF), autor do requerimento para prestar a homenagem, destacou os avanços da medicina. Os avanços tecnológicos, a disseminação das vacinas e o investimento em melhorias em saúde fizeram a expectativa de vida do brasileiro aumentar de 41 para 75 anos. De 1990 a 2014, a taxa de mortalidade infantil caiu 75%.

Izalci destacou a regulamentação dos planos de saúde, transformada na lei 1.303/2014, que garante reajustes anuais aos médicos beneficiando os 400 mil profissionais atuantes no Brasil. Para o tucano, essa profissão tem a nobreza de lutar para preservar a vida, mesmo quando as condições de trabalho não são adequadas.

O Dia do Médico é celebrado na data consagrada a São Lucas, o patrono da categoria. Ao lembrar essa relação entre medicina e bem-estar do cidadão, Izalci ressaltou que deputados e senadores lutam para atualizar leis, fiscalizar a boa execução do orçamento e proporcionar benefícios para a saúde.

“Infelizmente, estamos vivendo um dos piores momentos de nossa história. Temos no governo um partido político que se acha acima do país e do seu povo”, afirmou o tucano. Ele lembra que esse governo permitiu o sucateamento das instituições, a corrupção e o desvio de dinheiro público. “Eis o motivo pelo qual a saúde pública está relegada a segundo plano, de baixa qualidade”.

Mais Médicos – Izalci citou a ofensa da presidente Dilma aos médicos brasileiros, em abril, quando todos questionavam a necessidade dos estrangeiros contratados pelo programa Mais Médicos passarem pelo Revalida, teste que avalia o conhecimento técnico. “A presidente disse que os médicos cubanos são mais atenciosos com os pacientes que os brasileiros e por isso são os preferidos dos prefeitos”.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, disse que o Brasil tem um déficit de 370 mil leitos e criticou a má gestão do governo federal, que não investe em melhoria para o Sistema Único de Saúde, obrigando a população a buscar a medicina suplementar, através de planos de saúde, sem se preocupar com a qualidade do serviço oferecido.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/ Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

Compartilhe:
17 outubro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *